quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Dream on. Dream over.

e a arte... sempre falando por nós...

Quanto pode viver
Por ser passado?
Quem me pode dizer
Se é errado
Só não tente esconder
Os vestígios deixados
Por todo o seu caminho
Como posso sentir
Não ser amado
Quando vejo você
Bem ao meu lado?
Como posso te ter
Se ao menos posso me ter?
Medo
Quando quis você em segredo
Escorrendo pelos dedos
A idéia de ser... perfeito
Te- lo
Como quase um castigo
Quando vejo os vestígios
Do passado que te fez
Como posso viver sem ser errado?
Como irei aprender
Sem ter passado
Como posso me ter junto ao teu lado
Com mais um milhão de pessoas?
Quando irei entender o seu traçado
Quando a vida nos fez tão mal amados?
E os vestígios talvez
Tenham sido traçados... só pra mim
Pra que fugir?
Pra que voltar?
Pra que mentir?
Pra que... amar?

(Vestigios - Anacrônica)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Encardida

"EU só sei que quando QUERO
exagero esforços em TER,
por mais QUE seja dificil a CAMINHADA,
não vejo PARADAS em meu seguir" (DAN)

... mas... quando eu não quero... FAVOR, NÃO INSISTIR!
Pela atenção, obrigada!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Biosfera

Sou um bicho do mato, acuado, desconfiado, arredio ao contato.
Ando sorrateiro, me desviando dos gravetos que facilmente se quebram, inúteis obstáculos, para não fazer barulho e passar despercebido.
Não quero ter presa, não quero ser presa, não quero ter pressa.
Às vezes, me vejo paralisado, enclausurado, encasulado, esperando o momento de sair incólume, irreconhecível, distraindo com minha aparência externa, àqueles que apenas a isso querem enxergar e nada mais.
Sou um animal marinho, calado, sozinho.
Fujo assustado, em disparada diante do inevitável, do remoto, da repetição.
Sou um molusco, ápode, atado, carregando minha casa, na qual me amparo ante rotinas e contradições.
Tenho minha ostra, sem pérola, sem nada, casa vazia, só eu e minhas quinquilharias, algumas com sentido, lembranças e saudades, outras somente pra compor o espaço, abafar o eco do meu reduto, meu mundo, meu quarto.
Dentro de mim, às vezes grito, às vezes calo. Espaço seguro.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eu

EU que sou diverso em MUITOS dos meus DESEJOS,
não VEJO como em SER uno, indivisível,estável demais PROS meus CANTINHOS de alma.
Eu que SOU diverso
OLHO meus avessos e ENCONTRO poesia nas MINHAS cores e CÓRNEAS
filtrantes das ILUSÕES vividas.
Eu que sou DIVERSO,
entendo IDÉIAS, pontos de VISTA e visito ERROS, alheios e MEUS, sempre meus.
NUNCA em mim a verdade é UMA só, sempre COM tonalidades disformes
em MEUS atalhos de ALMA.
Eu que SOU DIVERSO me AFASTO do normal, do CONCRETO, inteligível.
PREFIRO o perdido, o PROSCRITO, o ERRADO, instável aos TEUS olhos,
PORQUE eu sou DIVERSO de momentos e AÇÕES.

(Dan)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dos Reis

Hoje, enquanto tomava meu cafézinho, me lembrei do meu avô. Café com rapadura. Amo!
Convivi pouco com meu avô, consequências de decisões dos adultos de vida amarga, que afastam as crianças das coisas doces da vida.
Mas, lembranças os adultos não controlam, e elas emergem através de falas, juntamente com a fumaça do café, o cheiro da rapadura.
Meu avô era um homem calado, olhos azuis doloridos: pela vida e de tão lindos!
Distante, tinha em seu quartinho de bagunça o fetiche de todos os netos. Éramos proibidos de entrar! No máximo, até a porta! Assim era ele também, só chegávamos até onde ele deixava.
Sei que na vida, as estratégias é que dão o tom, e por um pouco do afeto do outro, a gente faz muitas coisas. Sei que consegui atrair meu avô para perto de mim: o fisguei com rapadura!
Ele amava rapadura e desde muito nova descobri meu gosto por doces, em especial, a tal da rapadura.
Era um ritual: canivete em uma mão, rapadura na outra, nós dois, sentados no chão. Lascas e mais lascas divididas comigo, ali em silêncio, eu fazendo parte daquele momento, onde meu avô parava para algo doce.
Até que eu cresci, a gente se afastou, e um dia ele se foi... por ironia, morreu numa Páscoa, cheia de chocolates.
Na época, sem muito gosto, mas, hoje, meio azedo, meio amargo.
Nunca mais teve rapadura na minha avó, o quartinho foi desfeito. Ele levou os olhos azuis, o silêncio ficou.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Far away, so close

E para muitos era só um abraço... sim, um abraço!
Silêncio, total silêncio!
Mas, só eles sabiam que o mundo cabia neles...
É, o mundo cabe em nós!

domingo, 2 de novembro de 2008

Rindo por último, rindo melhor

Eu sou uma menina triste, porque ainda se tem esteriótipos demais sobre o que é ser menina.
Eu sou uma menina triste, porque me incomodo com as injustiças da vida.
Eu sou uma menina triste, porque nunca morei perto do mar.
Eu sou uma menina triste, porque doces engordam muito.
Eu sou uma menina triste, porque não tenho uma piscina Olímpica em casa.
Eu sou uma menina triste, porque não tem Pilates 7 dias da semana.
Eu sou uma menina triste, porque Deus só ajuda quem cedo madruga.
Eu sou uma menina triste, porque estou há muito tempo na sala de ESPERA.
Eu sou uma menina triste, porque meu útero continua improdutivo.
Eu sou uma menina triste, porque preciso de silêncio e tudo e todos fazem muito barulho por nada.
Eu sou uma menina triste, porque sofro de cafunédependência sem nunca ter tido um por muito tempo.
Eu sou uma menina triste, porque só tenho duas pernas e dois olhos para conhecer um mundo inteiro.
Eu sou uma menina triste, porque dentro de mim já não cabem mais meus sonhos e não tenho como me ampliar.
Eu sou uma menina triste, porque há muito tempo a ilusão e a esperança deixaram de ser minhas inquilinas.
Eu sou uma menina triste, porque, para mim, palavras, gestos e olhares têm contexto e sentido, não são coisas que se banalizam e que se "deixa pra lá".
Eu sou uma menina triste, porque vivo sempre como equilibrista, e além de estar cansada disso, nem gosto de circo.
Eu sou uma menina triste, porque dispensei muito tempo para gente que se convencionou dizer que nos amam incondicionalmente.
Eu sou uma menina triste, porque as pessoas com quem aprendi o que é de fato amar estão muito longe de mim.
Eu sou uma menina triste, porque poucos querem me conhecer de verdade.
Eu sou uma menina triste, porque para mim, sentimentos não estão apenas na literatura e nos filmes, mas, fazem parte da minha vida.
Eu sou uma menina triste, porque não sei jogar. Só aprendi a viver, me jogando com proteção adequada.
Eu sou uma menina triste, porque praticidade é entendido como frieza.
Eu sou uma menina triste, porque esse é o nome que se dá para chamar o que eu sinto, ainda que eu assim não me sinta.
Eu sou uma menina triste, de tanto me obrigarem a ter que ser feliz.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

É isso aí!

Eu acho que tenho certeza daquilo que eu quero agora
daquilo que mando embora
daquilo que me demora
eu acho que tenho certeza daquilo que me conforma
daquilo que quero entender
e não acomodar com o que incomoda
não acomodar com o que incomoda
mas incomodo seja o que for, seja o que surge e some
seja o que consome mais seja o que consome mas faz
seja o que consome, mas FAZ

(Criado mudo - Teatro Mágico)

domingo, 26 de outubro de 2008

Levanta! Sacode a poeira e dá a volta por cima!

So many feelings
End up in here
Left alone I'm with
Oh, an atmoshere
I'm sick and I'm tired
Of reasoning
Just want to break out
Kick off this skin
I can't escape myself
All my problems
Lume larger than life
I can swallow
Another slice
Seems like my shadow
Marks every strike
Cannot learn to live with
What stuck inside
I can't escape myself

(Escape myself - Nouvelle Vague)

Fim do enigma! Tudo resolvido! Ufa!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Raindrops falling on my head...

... tem horas que a nostalgia me invade como rinite... Aaaatchiiim! Saúde! Ufa! Passou!

domingo, 19 de outubro de 2008

Me, myself and I

"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros."
"Penso: quando você não tem amor, você ainda tem as estradas."

(Caio Fernando Abreu)

sábado, 18 de outubro de 2008

Corta!

Tô eu aqui estarrecida com tudo o que vi nesses últimos dias na TV.
Um jovem sem perspectivas maiores de vida se vê acuado diante do fim de um namoro e se agarra a isso como possibilidade única de sentido. Perder este sentido o leva a uma atitude extrema, submeter a namorada ao cárcere privado, na tentativa de tê -la novamente.
Caso simples para o McGyver, Law&Order, enfim, mas, na prática e na vida real, a teoria é outra!
As questões da violência têm sido há muito debatidas, mas se mostram aí, diariamente, nem sempre dando IBOPE.
São Paulo é um estado que não se rende e não admite errar. Pautado no centro financeiro e intelectual do país, a maioria das instituições ali sente-se inabalavel, incorruptível e desde de o ataque do PCC a ferida narcísica de nosso estado, principalmente da polícia, não se fechou.
Por outro lado, esquecemos que são humanos. Portrás daquela farda existem pais, namorados, filhos, histórias que, por circunstâncias ou condição, acabam também se perdendo no confronto à violência que eu e você não vamos, mas, eles têm que enfrentar, mesmo no limite de si próprios, mesmo, correndo o risco de não saberem o próximo capítulo.
Mas, de qualquer forma, me envergonhou muito, enquanto paulista, e me fez pensar na atitude da polícia e da mídia.
As atitudes da polícia refletem uma instituição que desnaturaliza, que corrompe, que resfria, pautada em poder e controle e de uma certa arrogância que delega a alguns o destino de vida e morte, punição e benevolência.
Ele não reagiu,eu vi ao vivo. Ele foi espancado.
Sabemos que hoje, todos querem seus 15 minutos de fama e, algo que até então, dizia respeito a vida particular deles, uma história de "amor", tornou-se pública, parte de nossas vidas, com enredo de filme, vilões, bandidos, heróis, pessoas indefesas. Nosso BBB suspense.
Isso tudo levou ninguém querer errar, ninguém poder retroceder, atitudes calculadas egoisticamente, pensadas não no necessário para a ocasião, mas na repercussão social e midiática. Só faltou patrocínio...
A história acabou para nós, como mais uma novela, só que essa, sem final feliz mesmo para os que estão do outro lado da poltrona. Nada de Helenas, nada de Leblon. A realidade dura da periferia de uma grande cidade, reflexo da nossa omissão, conivência, negação e preconceitos contra os migrantes, os menos favorecidos, condições de trabalho dignas, acesso à cultura, lazer, educação e saúde, mental também e uma igreja falha, que só pensa em suas bençãos e no próprio umbigo.
Somos todos co-autores deste enredo. Ação!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Né?

SOMOS todos prostrados e decidos
em QUERER ser, em ser AQUILO que gostaríamos,ou COISA parecida.
TENDEMOS à incoerência ao DIZER que somos HUMANOS se não PERDOAMOS,
que somos AMIGOS se não entendemos,
QUE somos REAIS se fingimos.
TALVEZ eu não tenha SIDO a pessoa CERTA prá mim
Talvez eu tenha ERRADO em publicar MINHA vida aos teus OUVIDOS
Talvez eu tenha SIDO fraco ao ERRAR repetidas VEZES,
TALVEZ até eu TENHA sido MAU, ao não ver o seu SOFRIMENTO,
mas o TEMPO não PASSOU, nós é que PASSAMOS por ELE,
e se PASSEI me PERDOE, ou ao menos FINJA prá si,
PORQUE o que você gostaria de SER eu dispensei na SEMANA passada.
Eu não sou LEGAL, eu não BONZINHO, nem SOU MALVADO,
sou alguém que ERRA, que acerta, e que SEMPRE peca.
PARABÉNS por não PECAR como eu, VOCÊ realmente está um NÍVEL acima de mim,
TALVEZ meu erro maior tenha SIDO optar em SER ainda HUMANO.

(DAN)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cadê meu sutiã?

Tava eu aqui me acabando, escrevendo minhas coisas e pensando... quem será que teve a brilhante idéia de queimar sutiãs?
Eu sou fruto de uma geração que foi criada pra isso, mas sequer teve o direito de opinar! O nome disso pra mim também é repressão...
Na boa, eu não acredito em direitos iguais, taí o mundo pra provar: anos de "direitos iguais" e tá cada dia mais diferente!
Tudo bem, tivemos muitas conquistas, mas, e as perdas? Alguém pensa ou fala sobre as perdas?
Ou é aquela coisa bem Homer Simpsom: A CULPA É MINHA, EU COLOCO EM QUEM EU QUISER?
Só sei que tô de saco cheio de ser a tal MULHER INDEPENDENTE!!! Independente de quê?
Dependo de várias coisas... e acho bem legal estabelecer parcerias, trocas. Mulheres independentes estão sempre sozinhas, não têm senso de humor.
Se as mulheres são assim tão independentes, por quê se prendem tanto a padrões estéticos? Como vai ficar sem sutiã com tanto silicone?
Eu lutaria sim, por cremes na cesta básica, lingeries mais baratas e por direitos iguais de relações sadias e acolhedoras.
E tem mais! Na hora de queimar sutiã, todo mundo é boa! Mas, me ajudar a fazer faxina, depois de uma semana de trabalho... não aparece uma!
Ah, se eu pego uma feminista...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Psicossomatizando

Em boca improdutiva, as aftas invadiram.
Tô com estomatite... de estresse!
Pós graduando deveria ganhar insalubridade...
mas... as aftas ardem, hemorróidas idem (pois, é o meu na reta, né?), mas, o pulso ainda pulsa, o corpo, ainda é pouco...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Da série: a vida é mesmo uma piada pronta!

Uma das coisas que salvam em mim é meu senso de humor. Cara, ele é bom!
Se não fosse, já teria há muito sucumbido nessa vida.
Eu sei que minha vida é um seriado, por isso tiro dela o máximo de piadas que posso, isso quando elas já não vem prontas.
Tipo, contrata-se uma (ex?) profissional do sexo para uma palestra em um evento.
Ela falta. Não foi uma P_ _ _ MANCADA?? F_ _ _ _ _ todo mundo!(complete as lacunas, amiguinho!)
Enfim... a vida segue!

domingo, 28 de setembro de 2008

Tendências....

Tudo anda muito relativo, isso é fato. Tanto que nem quem a gente é, sabemos. Aliás, a gente é?
Enfim, não sei se só eu reparo, mas já algum tempo observo que cores também são relativas e têm classe social... Tente passar incólume em uma loja com preços acima de R$500. O nome da cor deve ser mais caro também.
Preto vira berinjela;
Verde, pode ser pistache, alface, militar;
Azul é céu e atualmente BLUEBERRY, o finado azul petróleo, ditado como o NOVO PRETO (mas... não era azul?????!!!!);
bege vira NUDE (com a mão no bolso???) ;
roxo é uva e agora JUQUEÍ (faltou um R, NÉ? Só pode...)!
SEMI PRETO é grafite;
mas, pra mim, os top são: o PITON, uma cor q enquanto concretude, representa a fragmentação furtiva da cor enquanto cobra (oi?), um SEMI - BRANCO que é OFF - WHITE.
Até a poesia anda relativa... como é que o Toquinho comporia com um barulho desses?

Família não é sangue, família é sintonia

Minha mãe é uma defensora dos animais. Ok que pra ela animais = cachorros fêmeas, mas, ela se condói com a causa. Muitos ambientalistas não fariam tão bem, uma vez que, pra ela, cachorro também é gente!
Perdemos uma cachorra ano passado, fato que virou um tabu, tamanho apego dela à cachorra: NUNCA MAIS QUERO OUTRA! - alardeAVA ela, até então.
Ontem apareceu uma aqui no portão. Poodle também. Pequenininha. Olhos nos olhos.
NÃO POSSO DEIXÁ-LA NA RUA, ATÉ ENCONTRAR O DONO!
...
Ela ainda não tem nome, mas já é uma Reis.
Ganhei outra irmã!

Quem sabe, faz ao vivo

Tem gente que tem talento nato, nasceu para brilhar!
Pessoas que têm a capacidade de se destacar, fazer coisas como ninguém faria, surpreender, ir além.
Admiro gente assim!
Passamos horas nos produzindo, buscando valorizar o melhor que há em nós e vem alguém, simples, na dela, magrela, baixinha e consegue dominar a situação.
O que ela faz? Fiscaliza a presença de farmacêuticos AOS DOMINGOS À TARDE, só pra eles não estarem mesmo, porque estão se divertindo, descansando, curtindo a família.
Sei sim, é norma, sou super a favor! Mas, que tal uma quarta-feira?
É tem gente que não sabe brincar, tem gente que anda mais sozinha que a gente.
Sou fã!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Parada Final

E eles entraram no vagão, seus corpos, melhor dizendo. Mãe e filho, não há como negar: olhar triste, perdido, semelhanças de alma, mais marcantes que o biotipo, mais marcantes que o cordão que um dia os ligou. Sim, já tiveram conexão.
E ela se sentou ali, distante dele, que por sua vez, deu-lhe as costas levando consigo seu ponto fixo no nada, algo que o acompanha diariamente, um peso um tanto grande para uma criança.
Pontos fixos assim costumam carregar adultos, já com uma certa idade, diante das agruras da vida.
Mal se mexia, as freadas do metrô não o incomodavam, estava acompanhado, tinha seu ponto.
Cadeiras vagas, ela se aproxima. Inicia seu monólogo, tentando parecer simpática, reclama a organização da casa e sorri. Tentando parecer próxima, pega-lhe a mão. Ele responde com um olhar, mas era apenas para constatar que as unhas estão sujas e mal cortadas.
De volta ao ponto fixo, ele aguarda a próxima estação.
Não do metrô, mas da vida.

Reticências

Muito tempo tentando concluir histórias, fechar ciclos, buscar novos sentidos, apegar-me à conclusões.
Interrogações...
Cansada de ficar muda, paralisada, às vezes, meio perdida, sem diretriz ou direção.
Exclamações...
Abrir parênteses, novos parágrafos e travessão.
Travessia!
Enfim, no fim das contas, no fim de tudo...
o que menos se usa, é mesmo o ponto final

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A hora do adeus

Tô tendo que me despedir de tanta coisa... que tem horas, que me faltam palavras... que bom que vc tem escrito por mim!

TEM UMA HORA
QUE É HORA DE IR,PARTIR PRA PODER FICAR,
TALVEZ MARCADO, TALVEZ APENAS LIMITADO, ALIVIADO DAS DORES.
TEM UMA HORA
QUE O SILÊNCIO DIZ POUCA COISA,
NOS DEIXA À MERCÊ DOS INSTINTOS
NÃO MENOS HUMANOS QUE AS DORES.
TEM UMA HORA QUE É PRECISO LARGAR TUDO
E FICAR APENAS COM O QUE NÃO NOS SOBRA,
COM O QUE NÃO É NOSSO.
TEM UMA HORA,
QUE É HORA DE DIZER ADEUS, E NÃO SOFRER COM ISSO,
APENAS SUSTENTAR AS PALAVRAS COM A FORÇA DOS OLHOS.
E SE CHORAR, DESCOBRIR QUE É HORA DE PERDER AS HORAS.

(DAN)

There she goes...

Aguardem em breve: MInha Biografia. Autor: DAN. Meooo... ele lê mais que pensamentos, lê SENTIMENTOS!

DESCONHECO CADA PASSO MEU
OS CAMINHOS QUE SIGO NÃO SÃO PARA DEIXAR RASTROS.
E SE ME ACABO, É CERTA A FESTA.
ABALOS SÍSMICOS EM MINHA ALMA, JÁ NÃO REPRESENTAM PERIGO,
OS MEDOS NÃO SÃO EM MIM, NEM ME FIGURAM MAIS.
ANDO SOZINHO, ARRASTO MINHAS CORRENTES
SER LIVRE, É ESTAR PRESO À VONTADE DE NÃO ESTAR PRESO.
ABRAÇOS, SÃO PARTES DE MIM QUE CONDENO
SÃO SEMPRE DOTADOS DA VONTADE DE REPETIR.
SOFRIMENTOS?
CONGELEI-OS EM MEU FREEZER CHAMADO ESQUECIMENTO.
E JÁ NEM ME LEMBRO DO ROSTO QUE VIVI NO PASSADO
O PASSADO?
NÃO VOLTA, NEM FALTA FAZ.
QUERO PRESENTEAR-ME COM O HOJE.
O AMANHA?
VAZIO. ABRI VAGAS EM MEUS DIAS.
MAS, MEU MUNDO ESTÁ FECHADO PARA VISITAÇÃO.

(DAN)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Lego

A generalização coloca no mesmo saco sujeito com objetos.
Das 2 uma:
- quando o saco abrir, ele foge;
- os objetos sufocarão o sujeito.
Moral da História: onde há muita "coisificação", não existe gente de verdade.

S de Sadia, S de Saudável, S de Sintoma

Seria uma cilada?
Seria mais simples o cinismo que a sinceridade?
Sentimentos sôfregos, súplicas, sublimação.
Tudo sem sentido.
Céu cinza. Solidão.
Sinceramente... não sei

Motim

Quietos! Quietos! Que algazarra é essa?
Que tanto barulho, tanta confusão?
Vocês sabem que nossos recursos são poucos: sou uma só, apenas um cérebro, 2 mãos, um coração que tem batido sôfrega e lentamente. Fora que o alfabeto tem apenas 23 letras que, para lhes dar sentido, precisam ser minuciosamente combinadas.
Se não for assim, permanecerão trancados, sem nome, sem lugar, nunca existirão, pois a angústia da prisão será tanta, que meu corpo, certamente, sucumbirá.
Hão de sair, sentimentos!
Mas, vocês, assim como eu, têm que aprender a esperar.

Resta um?

Da necessidade de ser aceito, todos temos.
Mas, alguns a tem em tal medida que, para se sentirem pertencendo, têm sempre que a outro excluir.
Só EXiste na EXclusão.

Era uma vez...

E eles estavam acostumados a serem mal tratados: duras penas, pesos das fantasias alheias.
Sim, defendiam-se! Acabaram encontrando su(j)as estratégias para negar a própria dor, alívio em doses maníacas.
Genocídio por onde passavam, não havia mais clemência ou piedade.
E era tão pouca alma dentre tantas armas que não conseguiram perceber que haviam se encontrado, acharam que a esmola era muita, cavalos de tróia um para o outro. Acabaram por defenderem-se deles mesmos e da própria vida.
Escreveram outras histórias, mas, a deles, foi infeliz para sempre.

Buraco Negro

Tem momentos que o vazio é tanto que não se percebe o quanto deixa-se a si mesmo para reproduzir as expectativas alheias.
A partir daí, o vazio é cotidiano e acaba-se por ser alguém que não se é, não se conhece, acaba-se por deixar de existir.
Vida de quem não existe, holograma é.
Essa existência se auto-destruirá em 30 segundos.

Tropa de Elite

Mais que uma nomenclatura, amigo é um estado, um posto, uma patente, condecoração recebida por bravos guerreiros que se sujeitam a treinamento militar de nossos egos, dando-nos escuta e acolhida.
Ser amigo é estar, permanecer, apesar do outro, apesar de si.

Resumindo

E eu... que nem de flores gosto...

NEM ADIANTAM FLORES
PARA ACALMAR MEUS DIAS
SUFOCADOS NUMA MARÉ DE CONSENTIMENTOS E ERROS
AO AVESSO...OS MEUS ACERTOS!
QUANDO SAIO A NOITE
VIAJO EM PENSAMENTOS RECONVEXOS
VOLTADOS PARA A MINHA FUGA, A MINHA INCIPIÊNCIA FALSA.
CAMINHO SOLITÁRIO E DESCUBRO AS MINHAS VERTIGENS
EM LUGARES INDA CONSCIENTES
COMO SE, NA VERDADE
OS DEVANEIOS FOSSEM UMA TRAIÇÃO DA NOITE AO DIA
E ABRAÇO FORTE AQUELE CORPO CINTILANTE
TENTANDO CONCLUIR A MINHA FUGA
E PUBLICAR MEUS SEGREDOS SEM ESCÂNDALOS JORNALÍSTICOS
QUE PROVAVELMENTE NÃO VENDERIAM TANTO
MAS APONTARIAM A MINHA CORAGEM
DISFARÇADA EM LOUCURA.

(DAN)

domingo, 21 de setembro de 2008

Sem sal

Tem uma parte de mim que me sacaneia violentamente.
Ela toma atitudes, têm comportamentos, pensamentos, falas, que me constrangem, inibem.
Só sei que ela é ousada, toma a frente em situações limites, mete os pés pelas mãos, e daí vai embora, me deixa aqui, pega no flagra, assumindo tudo aquilo que não consegui impedir de acontecer.
Quero que ela morra!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

On the road

Viagens, minha saúde mental.
Viajar é se reconhecer, ser quem você quiser, provar o olhar estrangeiro para os velhos hábitos, paisagens cotidianas, ruídos habituais.
Eu ando me esquecendo de mim... obrigações que a gente se arruma, achando que sabe o que quer, que sabe o que faz... não que não seja, mas... ando com saudades de mim, e, é só na estrada que me encontro.
Ei! Me espera só mais um pouco... Eu tô voltando!
Acho que é por isso que ando perdendo as chaves... pra não ter tão cedo uma casa tão perto pra voltar...

domingo, 14 de setembro de 2008

Reciclagem

E a vida? E sobre ela?
Não sei...
Só sei que, há quem olhe cacos e veja entulhos.
Eu?
Vejo mosaicos.

Sunday Sunny Sunday

E ele continua falando por mim... LINDO!

Não quero mais ser astronauta!
Cansei de viajar na vida e perder meu trem na hora da partida.
É sempre assim... ninguém se importa com você
até que as coisas pareçam não fazer mais sentido para elas.
Mas quem disse que sou guia de estaçãode rádio?
Me poupe né?

(DAN)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

ON/OFF

Ele tem bola de cristal! Tenho CER-TE-ZA!

EM OFF, TODOS TEMOS NOSSOS SEGREDOS
NOSSOS MOMENTOS DE LOUCURA
NOSSAS MENTIRINHAS
NOSSAS PEQUENAS E BELAS IGUARIAS.
EM OFF, TEMOS AMIGOS OCULTOS,
DESEJOS SECRETOS,
AMIZADES COLORIDAS E CORES ESTRANHAS
NOS OLHOS AOS SÁBADOS À NOITE.
EM OFF, VIVEMOS AMORES ESCUSOS
SEXOS EXCLUSOS DE AFETO
E PALAVRAS VÃS, AS VEZES, CHAMADAS DE FILOSOFIA.
EM OFF, DIZEMOS INSULTOS AOS INIMIGOS E ELOGIOS AOS AMIGOS,
EM OFF, TEMOS VIVIDO, MAS E AÍ?
SERÁ QUE PARAMOS PRÁ PENSAR
EM ALGUM MOMENTO EM NOS MOSTRAR NO MODO "ON"?
ON LINE, ON TIME, ON LIFE?
PARE E PENSE
REPARE EM SI
NÃO NO OUTRO.

MAIS UM PENSANDO EM VC...
(DAN)

PS: prontofalaybjmeliga! srsrsrsrsrsr

Quem não guenta, bebe leite...

E aí, que tem gente que chega em mim de sola.
É! DE SO-LA! Sem pedir licença, sem bater na porta, sem respeitar o "DO NOT DISTURB, OK?".
O problema é que de sola também sei chegar!
Costumo nem usar sapatos, AMO andar descalça!
DE SOLA. VOADORA. 02 PÉS NO PEITO.
Ooooops... caiu...

domingo, 7 de setembro de 2008

Don´t Justify!

Odeio justificativas! Não sei porque ainda insistem em usar comigo. Quem convive comigo sabe o quanto odeio!
Até porque, se algo deu errado, É ÓÓÓÓÓBVIIIIOOOO, que teve um motivo!
Mas, de que me adianta, suas justificativas se o problemas está ali?
E, PRINCIPALMENTE, de que me adianta, suas justificativas, se quem vai ter que resolver sou eu? É , quem muito se justifica, quer brincar de "Batata Quente"...
Eu não tenho responsabilidades pela vida, pela dos outros, em especial, e muito menos pelo que se arruma por aí.
Enfim... comigo não cola! Não aceito, não quero aceitar, e tenho raiva de quem aceita!
Não aceitamos justificativas, não insista!

Espelho, espelho meu...

a gente anda tão ocupado
que nem percebe
que vai ficando sozinho
e aí
quando já não há mais ninguém
tem tempo de sobra
pra não fazer nada
ou
já não dá mais tempo...

sábado, 6 de setembro de 2008

Ray of light

Diva! Mais diva ainda aos 50 anos!
Antes, só meus 30 me deprimiam... agora, soma-se a eles os 50 dela.
Tenho muitos motivos para admirá-la, fora o fato dela ser unanimidade na minha casa (local onde unanimidades não existem).
Mas, algo me chama mais atenção: como ela, sendo quem é, pôde ter passado por um período "negro" de relacionamento.
Talvez, muita gente não saiba, mas, no casamento com Sean Penn, Madonna - siiiim! ELA mesmaaa! - era espancada E amarrada ao pé da mesa!
OI? COMO? O Q? LI ISSO?
Leu!
Não sei se o que ela é, tornou-se após isso, mas, eu noto, observo, etc... que, mulheres com este perfil, sempre acham um desse na vida...
Não que necessariamente apanhem, mas, são subjugadas, submetidas, submetem-se, como se fosse castigo, punição, por serem quem são, pra provar a elas mesmas que não são assim, tão autosuficientes.
Vão ao fundo, vão ao extremo, até que conseguem soltar-se, desatar não da mesa, mas do vínculo que as prende a isso.
Madonna achou Guy Ritche.
Meninas, ainda há tempo!

Saturday Night... COLD!

é sábado
é noite
é a vida
bem desinteressante
é calor lá fora
é frio aqui dentro
Staying alive!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Condição

Solidão é lava.
Que cobre tudo.
Amargura em minha boca, sorri meus dentes de chumbo.
Solidão palavra, cravada no coração.
Resignado e mudo, no compasso da desilusão
Desilusão...
Desilusão...
Danço eu, dança você
na dança da solidão...
(Paulinho da Viola)

Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....

Assessoria de Imprensa

O homem que fala por mim... tô ficando constrangida já... ele lê meus pensamentos, tenho certeza!

QUERO EM SETEMBRO
ENCONTRAR FLORES MAIS VELHAS
AQUELAS QUE NÃO SÃO COLHIDAS
AQUELAS QUE ESTÃO EM IDAS MESMO SEM TER A CHANCE DAS VIDAS.
EM SETEMBRO
QUERO UM PRIMEIRO DIA ALEGRE
NOTURNAL E SEQUENTE
AOS MEUS ANSEIOS DE HOMEM VIAJANTE DAS HORAS.
EM PRIMEIRO DE SETEMBRO,
PRIMEIRO EU QUERO DOCES,
SABORES DA BOCA QUE JÁ PROVEI OUTRORA
E SINTO A NECESSIDADE DE AGORA
PODER TER A SAUDADE COMO VÃ COMPANHEIRA.
QUERO AS BELAS ARMAS DAS NOSSAS VIDAS ARDENTES.
EM SETEMBRO, QUERO CORAGEM, QUERO FOGO, QUERO ALGO QUE PAREÇA OUTRO.
em setembro, quero ser outro
ainda que permaneça com as vestes de sempre
vertendo as mesmas palavras...

(Dan)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Futuro

UM DIA DISSERAM QUE O MUNDO MUDARIA DE COR,
E VI NOS TEUS OLHOS AS CORES QUE ESCOLHI PARA ORNAR OS MEUS DIAS.
E QUERO FAZER DOS SEUS LÁBIOS UMA PONTE
ENTRE MEU SER E O CÉU PINTADO DE AZUL
PELOS OLHOS CASTANHOS QUE ILUMINAM MEUS DIAS POR AQUI
NESSE FRIO DE AGOSTO.
E QUANDO SENTIRES VONTADE EM COLHER DE MIM O MEL
VENHA AOS MEUS APOSENTOS
E FAÇA DA MINHA VIDA, NESSE INSTANTE, O QUE QUISER
POIS, O PERTENCIMENTO É MOMENTÂNEO
E DE MIM TENS O AGORA
O AMANHÃ, AINDA TEMOS QUE CONSTRUIR.

(Dan)

Passado

Me vejo sempre a duas quadras da felicidade,mas sempre perco o caminho na esquina
e dou voltas e voltas em minha pequena cabana de alma.
Não dá para viver assim, não escolhi essa vida de migalhas,
nem essa falsa mortália de lágrimas que trajo diariamente.
Quando anoiteço não tem luar em meu céu nem amplidão nas minhas carnes,
o que tenho é falta, é miséria cravada
sobre a pele enrrugada da água que jorra dos meus olhos insanos.
Quando escureço, perco os sons de alegrias que cultivei no verão
deixo sumir minhas imaginaçõese
salto do 10° andar dos meus sonhos.
Deixo essa carta para que quem ler, não se esqueça das minhas andanças,
lambanças de menina saudosista
que pensa ser sambista de um enredo fúnebre,
chamado Fim de Linha.

(Dan)

Presente

POSSO ATÉ IMAGINAR DIAS MELHORES
SEM LÁGRIMAS, NEM JANELAS FECHADAS.
ATÉ DIAS COM SORTE E CORTES MENORES NA ALMA.
SENTEI-ME À ESCRIVANINHA E DEDIQUEI ALGUMAS PALAVRAS
AOS MEUS MOMENTOS AGORA VIVIDOS, RESSEQUIDOS DE PAIXÕES FLUENTESE
O QUE SENTES ME INTERESSA.
ENQUANTO ME PERDIA A OLHAR SINAIS DE FOGO NOS CÉUS
ENTENDI A MÁGICA DA FALTA,DA MISÉRIA, DA SAUDADE.
CADA UMA DE MINHAS DIVAGAÇÕES TEM UM LUGAR RESERVADO
EM MEU DIÁRIODE BORDO,QUE FICA SEMPRE AO LADO ESQUERDO DE MINHA CAMA
À ESPERA DE MAIS UMA DESILUSÃO
PARA QUE FINALMENTE APAREÇA
E SE FAÇA PRESENTE EM MINHAS NOITES SEM FIM.

(Dan)

Vale tudo, alma imensa

Mudar é pra mim uma necesidade, assim como estar só.
E não falo apenas mudar, eu mesma, internamente, mas me mudar, locomover, achar novos espaços, novos rumos.
Quando me mudo, de certa forma, conjugo ambos, estou "só". Deixo de ser aquela que "era" até então, pela rotina, pela conveniência, pelos vínculos já estabelecidos.
Vêm com a mudança a possibilidade de se reinventar: novas posturas, novos rostos, reescrever nossa história, cruzar, entrelaçar-se na história alheia, coexistindo ad infinitum...
Quando começo a perceber a cidade encolhendo ao meu redor, as ruas diminuindo, as pessoas chegando perto demais, tudo sendo por mim mais conhecido que explorado, aquele olhar de curiosidade transformando-se em tédio, preciso me mudar! Senão, passo a existir burocrática, claustrofobicamente.
E, de qualquer forma, o mundo é grande demais! Estar em um lugar só, o resto da vida, não deixa de ser uma certa ingratidão por tudo que nos foi oferecido por aí.
Estar em um só lugar é ser muito pouco. Já me basta ter que caber tudo que há em mim em 1,73m.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Meia Palavra

Eu não diria tão bem... tão certeiro... tão igual...

PELA FORÇA DOS SEUS OLHOS
IMAGINEI MUITAS LÁGRIMAS IRROMPIDAS
PELA DOR DA PERDA.
E, NA VERDADE, ERAM APENAS REFLEXOS DO FLASH DA MÁQUINA
INCIDINDO SOBRE TEUS ARGUTOS OLHOS.
TANTAS VEZES PENSEI EM NOSSO ÁLBUM, UM CASAMENTO DE SONHOS
ENTRE MINHA ALMA E TUA POESIA
MANIFESTADA PELA PELE LUMINOSA DA CRIANÇA QUE REPOUSAVA EM MEU COLO.
E SOMENTE TENHO TUA CARA AMARRADA
EM FOTOS ESMAECIDAS PELO TEMPO QUE NÃOVOLTA.
VIVO A PLANEJAR NOSSA SALA PARA ESTARMOS JUNTOS.
E ME DEPARO COM O PORTA-RETRATOS VAZIO
A ESPERA DA SUA IMAGEM QUE GUARDEI TÃO BEM EM MINHA MEMÓRIA.
E ME ESQUECI DE MATERIALIZÁ-LA EM MINHA VIDA.

(Dan)

Pare! Olhe! Leia! Siga!

PARA CADA OPÇÃO, UMA CLAUSURA
PARA CADA DOR, UMA CURA
PARA CADA SENTIMENTO, UMA PURA E SINCERA AMARGURA
PARA CADA PARADA, O TÃO SONHADO DESCANSO
PARA CADA CAMINHADA, A MAIS VERDADEIRA CERTEZA DA PARTIDA
PARA CADA CENTÍMETRO PENSADO, UM PECADO QUE MORA AO LADO
PARA CADA PALAVRA SUSSURRADA, UM ARREPIO NAS ENTRANHAS
PARA CADA SIM PERDIDO, UM DIA DE MARTÍRIO
PARA CADA NÃO PROFANADO, UM VAZIO IMENSO A SER ENCONTRADO
MAS, PARA CADA DIA VIVIDO, UM ELO A SER DIVIDIDO, E AMADO.

(Dan)

Me conhece mais que eu mesma sei...

Olha só o que eu ganhei! Mais uma!

UM MINUTO APENAS
E POSSO OUVIR UM PEITO GRITANTE
ARFANTE DE DESEJOS MEUS
QUE NEM CONSEGUEM MAIS INSTAVELMENTE VIVER.
E QUEREM A LOUCURA DAS ORGIAS
E QUEREM A DOÇURA DAS ALEGRIAS DE FESTAS INFANTIS
E QUEREM A CANDURA DAS PRIMAVERAS TÃO VIRIS.
DE TANTO VIVER SOZINHO
ME ACOSTUMEI A ME FAZER CANTADAS
PALAVRAS ESCOLHIDAS A DEDO
A SEREM DITAS AO ESPELHO
E FORTALECER UM "EGO' CRIANÇA
QUE SONHA EM SER HUMANO E MENOS "DEUS".
ENQUANTO NÃO CONSIGO VERTIR-ME COM TAMANHA FORÇA
PENSO AINDA SE VALE A PENA
ANDAR POR ENTRE A GENTE
E PARECER COM ELAS.
(ME FEZ LEMBRAR VOCÊ QUANDO FIZ - DAN)

Qual é a música?

É, eu ando musical.
Música é algo que me faz pensar, respirar. A medida que canto junto, é como se pausas fossem dadas nos meus pensamentos. Pare. Ouça. Pense.
Às vezes, parece que o cara escreveu aquela letra toda pra mim; outras tantas, apenas algumas frases, algo que possa ser decodificado através das palavras, ali, encadeadas.
Me ajudam muito em meus dias maus, dias de mau humor, dias de solidão, fundamental para que eu esteja viva.
Minha vida tem uma trilha sonora que não divido com ninguém, algo muito particular, de momentos e pessoas que não passaram despercebidas.
É... quem canta, seus males espanta mesmo.

sábado, 23 de agosto de 2008

Diagnóstico

"A pele, é a superfície mais profunda em nós". O invisível é o que de fato toca o corpo, os órgãos, e produz nele a sensação de vida.
Presença é alma, não é corpo. Corpo sem alma é morte.
A presença se dá pelos olhos. Só assim as almas conseguem se comunicar.
Hoje, sou só corpo, só órgãos.
Não tenho olhos, não tenho cara, não tenho chão.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Édipo Rei, Édipo Príncipe!

E essa angústia?
E essa gastura?
Essa freqüente inadequação!
E esse delírio?
Essa vassalagem?
Essa eterna compensação!
E esse Outro?
Essas amarras?
Essa constante repetição!
E essa culpa?
E essas chantagens?
Sentimento de inibição!
E essas lembranças?
E esse sintoma?
Essa contínua solidão!
E esse fardo?
E esses ganhos?
LIBERDADE! AINDA QUE TARDIA!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Linhas tortas

Escrever é perpetuar-se, ir além de onde os braços alcançam, de onde os pés poderiam chegar, despir a alma, depois de materializá-la.
Escrevo porque me acalma; escrevo para que, eu, aqui dentro, consiga fazer silêncio.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Maomé e os Alpes

A fé remove montanhas, dizem que é o que a fé faz.
Me sinto fraquiiiinha nessas horas, incapaz mesmo.
A sensação que tenho é que a minha nunca basta pra atingir alguns picos.
Ainda que eu saiba que não dependa da gente pra que Deus haja, parece que sempre queremos dar "uma forcinha" pra Ele, sermos bonzinhos, dar satisfação.
Na real, pra maioria das coisas isso nem pega, só praqueles projetos guardados, escondidos, daqueles que temos medo de comentar até com a gente, pra não duvidar mesmo, porque são a parte essencial de nós mesmos, não queremos ter que seguir sem; queremos a vida a partir deles.
Gela a espinha de imaginar que eles podem não acontecer! A sensação de incerteza e impossibilidade de sonhar.
Sonhar custa muito sim! Custa exercitar minha fé, custa conviver com a ansiedade, custa convencer o medo que a gente não combina e que ele tem que se retirar.
É... é seguir movimentando montanhas, ainda que elas não venham até mim.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Gente Babaca: Passe adiante!

Cidadania, a gente vê por aqui!

Nobel

Preservem o verde! Salvem as baleias! Não coma carne!
Slogans hoje não faltam... mas, uma questão de saúde pública de preservação da espécie, de delimitação da boa convivência, que poucos comentam, tamanho o tabu: TER NOÇÃO!
Reparou como hoje falta noção? Quando você pensa: "Geeeeeenteee! Seráááaáááá??????" Pode estar certo! Alguém já fez e acha isso suuuuuuupeeeeeer normal e adequado!
Eu sempre digo que, para mim, a pessoa não precisa ter BOM SENSO, sendo SENSO, só ele, já está ótiiiimooo!
Pena eu não ter tecnologia... pena não ter capital de giro... cápsulas de noção...
Vou procurar o SEBRAE!

domingo, 17 de agosto de 2008

Fazer "a Social"

Não sei! Não quero saber! E tenho raiva (Siiiiiim!!!!) de quem sabe!

PS: É Camis, não sentimos muito!

Movimento Punk - 2008. NÃO VÃO ME CALAR!!!!!!

Venho manifestar meu repúdio a atitude social de discriminação ao movimento punk.
Desde de sua criação, o movimento vem sendo tratado com repulsa, como baderneiros e rebeldes “sem causa” (seráááá????), justamente por se contrapor a regras que asseguram papéis frágeis e sustentam o status quo.
Não por acaso, devido a uma prática aviltante, associou-se a imagem punk a tudo o que é desagradável e agressivo, codificado pela expressão: É PUNK!
Já é hora de um posicionamento, pois nem todo punk é baderneiro, nem todo punk é agressivo, nem todo punk é desagradável. Como em todo grupo há estes categorizados, porém o estigma traz a marca associada a este estilo de vida e posicionamento com relação ao mundo.
Aliás, os noticiários comprovam, a incidência deste tipo de comportamento em punks é muito menor que entre pit-boys, mauricinhos, agroboys, todos apreciadores de um estilo de vida/música: o FUNK!
Não, não falo do bom funk, com grooooove, sonoridade tão boa quanto a das bandas punks, mas do pancadão (olha o nome! Que violêêênciiiiaaaa!), aquele mantra carioca que gruda na cabeça sendo quase necessário a ingestão de boa música por via endovenosa ou uma incisão cirúrgica para tornar-se novamente um cidadão capaz de executar suas atividades diárias.
O punk, bem como “os mano” do rap, ataca apenas ao sistema em suas letras, enquanto que no funk somos presenteados com manifestações afetivas baseadas na fauna, desqualificando o melhor amigo do homem, além de descrições da vida sexual alheia com riqueza de detalhes, permeadas por práticas perversas, psicanaliticamente falando, persuadindo indefesas criancinhas em programas de auditório (alguém já viu criancinhas no pátio da escola ou em auditórios televisivos pogando ao som de Ramones? Mas, festas escolares com funk muita gente já viu... criança não tem malícia?? ahahuahuauhauh Vai fazer análise, depois a gente conversa...)
Sim, cada um vive sua vida como bem entende, porém não é possível concordar com estigmatizações e inverdades associadas a pessoas que nada tem a ver com o pato, enquanto que outros, gozam a vida em paz e liberdade por aí, descendo até o chão! Nem os pobre EMO, movimento pacífico e emotivo, goza de tamanho prestígio social (Calma, não choreem! Vai passar!)!
Ok, ok, pode-se ainda argumentar:
MAS, ELES PASSAM OVO NO CABELO!!!! BLARRRGH! Mas, é no seu cabelo? Saibam que muitos passam sabonete e fica cheirosinho... huuuuum!
MAS, ELES SE BATEM ENQUANTO DANÇAM!!!! MEU DEEEEEUUUUS!! Além de ser entre eles mesmos, tente dançar ao ritmo punk coladinho, como bolero, depois você me conta...
MAS, ELES USAM ROUPAS PRETAS, TACHAS, TATUAGENS, PIERCINGS... SOCOOROOO! Sim, mas devemos acordar que tatuagens e piercings já não são mais novidade pra ninguém e que o senso estético é muito melhor que os observados por aí, com peça que não oooorrrrrrna uma com outra... nem preciso dizer onde, preciso?
MAS... MAS... ELES BATEM EM METALEIROS E EMOS (Não choreeeem! É apenas uma suposiçãoooo!!)!! Bem... mas, aí.... e isso também não vem ao caso agora!
O que vem ao caso é que gostando ou não seja da música, dos adjetivos, sendo ou não um potencial contorcionista para o Cirque de Soleil descendo e subindo ou de saber como o fulano pega a fulana (sim, o fulano e a fulana, afinal, o funk não é um movimento politicamente correto. Já ouviu funk GLS?) SOMOS OBRIGADOS A ESCUTAR, nas ruas, nas lojas, no ônibus, nos estabelecimentos comerciais, em casa ao ligarmos a TV ou através do vizinho animadão.
Não há mais argumentos plausíveis que sustentem a conivência com a reprodução da expressão É PUNK! como algo terríveeeeel!!!! Não podemos mais nos calar!!!!
Dessa forma, o movimento PHCS (Punks, Hard Core e Simpatizantes) vem propor a instituição da expressão É FUNK! para toda e qualquer situação que cause ojeriza, repulsa, agressiva, de baixo nível, enfim, “disgusting” como bem temos visto representado por aí.
Hey Ho! Let´s go! 1, 2, 3, 4: ÉÉÉÉÉÉ FUUUUUUUNK!!!!!!!!!!

PS: Este post já existia. Foi atualizado devido a meu estado de choque ao conhecer um grupo de funk feminino "Gaiola das Popozudas". PROIBIDÃO! PROIBIDAÇO!!
Tipo, eu ainda não tenho opinião formada. Mas, inevitável ter certeza que o fim do mundo é logo ali!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Adams ou Camila, eu também não sinto muito!

No chiclets... Lélia Reis Adams!
Há uma fantasia de que Mortícia Adams só é o que é por minha causa.
Não é apenas a arqueada de sobrancelha, e nem o Jack Nicholson (que puxa...), mas, pelo meu jeito de ser. Calada. Na minha.
Sou considerada fria, gélida, icebérguica, apenas, porque não tomo pra mim o que não é meu. Não me alio à histeria alheia, não tenho pena de quem faz da história trágica meio de vida.
Logo eu, que tenho o útero maior que o coração, que me indigno com a injustiça até com quem não conheço, que não resisto a uma pessoa querida com voz trêmula, do outro lado da linha: "Você tá ocupada? Pode conversar?"
Amar não é melar, não é falar no diminutivo, não é ser legal quando tudo vai bem! Amar é saber olhar nos olhos, é ter ombro para amparar também uma cabecinha feliz, ter um silêncio acolhedor quando tudo desabou, falar tudo sim (!!!), mesmo que não haja, no momento, escuta, é saber respeitar a necessidade de solidão do outro, entender que discordar é possível.
Mas isso, é só pros que vêem além da tela.
The End.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Quer pagar quanto?

Sustentar escolhas não é fácil... exige renúncia, preço, exige decisão de existir.
Tem gente que não compra a felicidade, mas hipoteca, penhora, exige uma renda mínima, mas fixa de um investidor. Investidor de afetos, um especulador. "Você decide o que será de mim..."
Um ato de coragem.
Eu, creio que já fiz, quando, por hora, optei abrir mão de mim, crendo que eu não era lá uma boa estratégia.
Mas, o penhor foi resgatado. O preço não era justo. Pouco demais. A jóia é de família!
- Te deram recibo?
- Não! Me dá é vergonha!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

05/5/07

SP. Virada Cultural.
Noite linda, lua cheia de estar sumida! Ela que costuma estar sempre atarefada, escondida, como todo paulistano, aprumou-se toda e deu as caras.
Racionais. Praça da Sé.
Mar de gente. Nenhum amigo encontrado, os com quem fui, perdidos.
Sufoco. Aperto. Pânico.
Senti na pele ser mais uma, o peso de se ver comprimido, de sequer ter um RG. Ali, de nada adiantaria, o território não era meu. Praça da Sé é território de indigentes, de rostos, de multidão que se vai. Me desterritorializei, me desmaterializei... sensação de finitude, quase desmaio.
A polícia não se aproximava, recuada, e eles chegavam, aos montes, nas "bancas". Milhares, como um enunciado, um grito, conclamando o gueto. Responderam, aos milhares, 200.000.
Estrelas da noite de uma lua linda, não havia espaço para nós, os inseridos, os "da sociedade", tá ligado?, era uma noite "marginal". Ali, tão perto de nós, mas visivelmente distantes, a exclusão materializada em nossos corpos, roupas, jeito de andar, traços. O ódio não encontra palavras, basta um olhar.
Éramos invasores, fomos convidados a nos retirar. A pé, cabeça baixa, tomamos nosso rumo, voltamos de onde não fomos chamados.
Mas, a esmola, ali, na porta da igreja, era muita. Chegaria a hora de retomarem, de destitui-los daquele reinado de uma noite, onde, o palco era o público, era o gueto, era o indigente, e o Estado, no pouco que ainda lhe resta e do qual ele não arreda o pé, se incumbiu de colocá-los em seu lugar, o lugar que lhes é destinado: exclusão, espalha a multidão, nada de diversão, vocês nada valem, vocês não se adequam, não sabem se comportar.
E de lá, de seu território, uma força de resistência no coração da cidade, foram expulsos.
Tiraram o palco da Sé. Tiraram a periferia do centro, ali, nas barbas de Deus. Sem ritmo, sem poesia.
Olhai por nós!

sábado, 9 de agosto de 2008

Open Document

Há pessoas para se detectar e reparar:
observa-se o cabeçalho e rodapé, não necessariamente nesta ordem;
observa-se a referência,
observa-se a data e hora.
Na convivência, é que a gente percebe:
Se reseta;
se reinicia;
se pifam nosso Hd;
se troca-se o processador;
se abre-se uma nova pasta;
se renomeia-se;
se trazem vírus;
se deleta-se;
se são Page Up;
se são Page Down;
se deixa-se em Stand By;
se muda-se a fonte (mais ou menos cor... tudo depende...);
se tem recuos;
se são justificadas ou se vêm com justificativas;
se são centralizadas;
se observa a impressão;
se são para substituir ou substituídas;
se vão para...;
se recorta-se;
se se cola (ou se a história cola...);
se nos copiam;
se seleciona -se tudo;
observa-se o layout;
se são personalizadas;
verifica-se o idioma, a ortografia e a gramática;
se abre-se ou fecha-se a janela;
se divide-se;
se organiza-se tudo;
se é para ajudar e para pedir ajuda;
Aí, a gente decide:
se este programa realizou uma operação ilegal e deve ser fechado;
se se salva;
se salva como (?);
nas minhas imagens?
Meus arquivos recebidos?
Área de trabalho?
Favoritos?
Pasta oculta?
Manda para lixeira ou exclui da lixeira?
Enfim, a pergunta de todo momento decisivo:
DESEJA SALVAR AS ALTERAÇÕES DO DOCUMENTO?

Burocracia

detesto, não entendo, paralizo. Uma secretária URGENTE!
Questão de saúde mental!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Insight: Kiwi

1. não é qualquer um que tem acesso (como as laranjas...)
2. estranho por fora, a primeira vista nada simpático, mas quando se conhece,de fato, percebe - se que é liindoo por dentro (ao contrário das maçãs...)
3. ou se ama, ou não se gosta (o que não é o caso das uvas...)
4. não é algo para todos os dias, mas é sempre muito bom quando se tem (não é a mesma sorte das bananas...)
5. uns dias super doce, em outros, super azedo (nada a ver com as melancias...).
Qualquer semelhança, é mera coincidência...

PS: Este é um post independente e criado há muito tempo atrás. Qualquer semelhança com a onda de "mulheres quitanda" é mera e infeliz coincidência!

Expectativas

... o mal do mundo.
A cada dia tenho mais certeza disso. O grande problema das pessoas, das relações, da convivência são as expectativas.
Enquanto a pessoa não se dá conta de quem você é de fato, tudo vai bem! Enquanto ela está embuída de suas próprias certezas a SEU respeito, enebriada com a pessoa que ELA criou e que nem de longe é você.
(Aliás, um super desrespeito isso... invasão total de privacidade. Deveria dar cadeia!)
Enfim, quando você se mostra, do modo como quer ser, ou, pelo menos, como dá conta até então, aí basta! Você a enganou! E tem que dar conta disso!
Sinceramente... fiado, só amanhã!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Simples assim...

Há coisas que a gente pensa, ora, paga o analista, se resigna, mas, apenas os poetas conseguem explicar...
Entreato
O QUE SEI É QUE HÁ EM NÓS UMA INTERRUPÇÃO,UM VÃO QUALQUER QUE NÃO NOS PERMITE SOBREVIVER JUNTOS.UM ESQUISITO TEATRO EM QUE SOU O PRIMEIRO E VOCÊ O SEGUNDO ATO. VIVENCIO AS SUAS ALEGRIAS DA COXIA, NÃO POSSO ATUAR JUNTO,OU POR FRAQUEZA SUA,O POR INÉRCIA. NÃO CONSEGUES ENXERGAR EM MIM SOBRIEDADE, POIS A MINHA VERSÃO HUMANA É DESGARRADA, DESABITADA DE MATÉRIAS COMPLETAS. E ASSIM VIVEMOS, NUM ENTREATO ETERNO, ENQUANTO UM ENTRA EM CENA O OUTRO PROCURA A SAÍDA DE EMERGÊNCIA,COM MEDO DO QUE PODE DEIXAR DE ACONTECER. (Dan)

Turbulências

Olha, não sei de nada, não! Não me pergunta, porque não sei!Daqui um mês, pode ser, só sei que, por hora, tá difícil, tá confuso, tô sem chão...

PS: avião. A montanha russa mais cara que já andei...