sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Adams ou Camila, eu também não sinto muito!

No chiclets... Lélia Reis Adams!
Há uma fantasia de que Mortícia Adams só é o que é por minha causa.
Não é apenas a arqueada de sobrancelha, e nem o Jack Nicholson (que puxa...), mas, pelo meu jeito de ser. Calada. Na minha.
Sou considerada fria, gélida, icebérguica, apenas, porque não tomo pra mim o que não é meu. Não me alio à histeria alheia, não tenho pena de quem faz da história trágica meio de vida.
Logo eu, que tenho o útero maior que o coração, que me indigno com a injustiça até com quem não conheço, que não resisto a uma pessoa querida com voz trêmula, do outro lado da linha: "Você tá ocupada? Pode conversar?"
Amar não é melar, não é falar no diminutivo, não é ser legal quando tudo vai bem! Amar é saber olhar nos olhos, é ter ombro para amparar também uma cabecinha feliz, ter um silêncio acolhedor quando tudo desabou, falar tudo sim (!!!), mesmo que não haja, no momento, escuta, é saber respeitar a necessidade de solidão do outro, entender que discordar é possível.
Mas isso, é só pros que vêem além da tela.
The End.

2 comentários:

Camila disse...

hahahahaha!!!É isso.
Sempre fui mais à favor da sobrancelha, a boca engana muitas vezes!!
Beijo Lé!

um kiwi. um ser. uma vida. disse...

né?