O ser humano tem a estranha prepotência de achar que controla o tempo e, consequentemente, a vida.
Principalmente, da adolescência indo lá pelos 20 anos, sentimonos onipotentes e capazes de tudo, controlar o mundo, resolver problemas, ou, simplesmente, minimizar seus efeitos.
Com o tempo, entendemos que os ossos são frágeis, que a palavra é concreta, que as consequências, mesmo não imediatas, tem um peso que nem sempre compensa carregar.
E aí, você não se atém só ao tempo, você vê também as distâncias, os caminhos a percorrer, de quem quer, de fato, estar perto e começa a perceber que não basta ter a alma grande e que não é apenas o crime que não compensa.
O que importa mesmo é que as distâncias sejam curtas e os abraços sejam longos...
0 comentários:
Postar um comentário