Durante muito tempo acreditei que não sonhava. Concreta, fria era assim que me sentia quando ouvia dizerem: ... SEM SONHOS, A VIDA NÃO TEM SENTIDO...
Achava esse discurso etéreo demais, quase metafísico. Como posso me sustentar em efemeridades, fantasias, idéias fugazes e fazer delas meu norteador?
Sabia-me cheia de novos sentidos, uma usina contínua deles, algo devia ter de muito errado aí... Delírio? Patologia? Déficit?
Percebi que mais do que sonhar, executo projetos, sonhos com propósitos, metas que saem da planta e vão se materializando por mim, em obra intensa, mas, sem pressa
Mais que sonhar acordada, prefiro acordar, diariamente, para a vida.
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